A 8º edição do Feirão da Casa Própria de Pernambuco vai ser a maior em relação ao número de imóveis ofertados. A Caixa Econômica Federal, realizadora do evento, vai disponibilizar 21.400 mil apartamentos e casas. Desse total, 5.900 são usados e o restante é novo. Dos imóveis novos, 7.100 estão dentro do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O feirão vai ser realizado no próximo final de semana, a partir da sexta (04), no Centro de Convenções, em Olinda.
Os imóveis disponibilizados no feirão ficam na Região Metropolitana do Recife e custam de R$ 40 mil a R$ 2 milhões. Os dois maiores empreendimentos que serão apresentados no evento são da Moura Dubeux/MRV e da Pernambuco Construtora. Ambos estão enquadrados no MCMV e vão ser erguidos, respectivamente, em Jaboatão dos Guararapes e São Lourenço da Mata.
A Caixa espera que 50 mil pessoas visitem o feirão durante os três dias do evento. “Este ano, estamos muito empolgados com relação ao feirão por causa do anúncio recente da queda de juros da casa própria oferecidos pelo banco”, explica Eveline Martins Ferreira, gerente regional de habitação da Caixa.
A meta é que o evento movimente o montante de R$ 720 milhões. No ano passado, o valor negociado foi de R$ 613,5 milhões. A expectativa é de que sete mil imóveis sejam comercializados. Segundo Eveline, as 44 imobiliárias e 48 construtoras participantes do evento também estão empolgadas com a queda de até 21% nas taxas de juros do empréstimo habitacional. Entre as construtoras participantes estão a Duarte Construções, Saint Entôn, Queiroz Galvão, Casa Grande Engenharia, JWA, CA3 e ACLF, entre outras. No caso das imobiliárias, participam empresas como a Eduardo Feitosa, Jairo Rocha e DMC Imóveis.
Para se candidatar a receber uma carta de crédito da Caixa, o visitante deve levar originais e cópias da identidade, CPF e comprovantes de renda e de residência. Quem for informal, deve comprovar a renda através de extratos da movimentação bancária ou boletos de pagamento do cartão de crédito.
O horário de funcionamento vai ser de 10h às 20h, na sexta e no sábado, de 10h às 18h no domingo. Eveline informa que, mesmo com a maior oferta de imóveis em comparação com todos os outros feirões, a demora na aprovação da documentação dos projetos pelos órgãos públicos competentes impediu que mais apartamentos e casas fossem disponibilizados pelas construtoras. “Tem muita coisa ainda para ser aprovada, sobretudo dentro do MCMV”, completa.
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