“Guerra fria” marca a relação entre PTB e PSB


É muito curiosa a relação que vem senda mantido entre o PTB e PSB nos últimos dois anos. Com o prisma de lançar candidatura própria ao Governo do Estado em 2014, através do senador Armando Monteiro Neto, os petebistas adotaram um discurso de que são aliados (e fiéis), mas não subordinados do Palácio do Campo das Princesas. Ou seja, rezam pela cartilha do governador Eduardo Campos (PSB), mas só até certo ponto.
Essa postura do PTB não tem agradado a cúpula socialista, que vê nesse tipo de conduta uma projeção de um futuro “descolamento” dos petebistas da atual Frente Popular de Pernambuco, comandada por Campos.
Descolamento esse que teria ficado ainda mais claro com o sinal de que a legenda já trabalha, com o PT, a montagem de um palanque para a presidente Dilma Rousseff, independente da definição de Eduardo sobre seu projeto nacional.
Curiosamente, o sinal petebista só veio após o governador intensificar suas conversas com lideranças do Interior do Estado ligadas ao comando estadual do PTB. O provável flerte de Eduardo, com o objetivo de assegurar o apoio desse grupo ao seu futuro postulante na sucessão estadual, levantou as orelhas dos petebistas, que se viram levados a ter que reagir para não perder o espaço construído.
Entretanto, a reação do PTB se dá de forma paulatina. Pequenos recados, como o convite para o presidente da Compesa (Roberto Tavares) explicar a PPP do saneamento na Alepe – feito pelo deputado Silvio Costa Filho (PTB), parece a estratégia de momento. Marcar presença, mas sem fazer tanto alvoroço. Essa é a fórmula adotada no momento pelos petebistas.
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Autor Fabio

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