Planalto espera poder contar com votos do PSB no Congresso


















Após ouvir as ponderações do governador Eduardo Campos e dizer que “compreendia” as suas razões, a presidente Dilma Rousseff (PT) deixou a entender, ao final da reunião com o socialista, que entregou à chefe do Executivo Nacional uma carta informando que o seu partido abdicava dos postos que hoje ocupa no Governo Federal, que a expectativa do Palácio do Planalto é de poder continuar a contar com os votos do PSB no Congresso Nacional.

Quanto à reorganização nos ministérios comandados pelo PSB – Integração Nacional e Secretaria de Portos -, Dilma demonstrou não ter pressa na substituição dos mandatários. O secretário de Portos, Leônidas Cristino, por exemplo, está fora do país, em missão oficial, e não será chamado a voltar por causa disso.

Depois de se reunir com o governador pernambucano, presidente nacional dos socialistas, Dilma, em uma demonstração de que não tem pressa na substituição dos ministros, deu prosseguimento à sua agenda, que ficou totalmente comprometida, e mandou entrar a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e tinha confirmado reunião com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para tratar do Programa Mais Médicos.

De acordo com um interlocutor da presidente, "a vida continua" e não há o que fazer neste momento. No Palácio do Planalto, a avaliação inicial é de que o PT não deveria entregar os cargos que possui nos governos do PSB. Em relação a 2014, a disposição de Dilma e Eduardo, oficialmente, é de não antecipar a campanha eleitoral.
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Autor Fabio

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