Se as pesquisas são um “retrato” do momento, o governador Eduardo Campos (PSB) está bem na foto nesse outubro de 2013, um ano antes da eleição presidencial.
A primeira pesquisa sobre a corrida eleitoral de 2014 publicada após o casamento do PSB com a Rede, de Marina Silva – Datafolha – mostra Eduardo com 15%.
Ele já vinha há mais de um ano se expondo, batendo ali, aliviando ali, se colocando como candidato ao Planalto e patinava entre 5% e 8%.
Agora, uma semana depois de ter ganho reforço no palanque, grande visibilidade – coincidentemente o programa nacional de TV do PSB estava agendado para o dia 10 – cresceu na aceitação do eleitorado.
Claro que estamos falando de um recorte momentâneo, resultado de fatos extremamente favoráveis a quem está numa disputa eleitoral.
Mas, não se pode deixar de registrar que o caminho aberto por Eduardo é animador para ele e seus aliados.
Obviamente é cedo para maiores avaliações.
Além disso o discurso da nova política contradiz com aliados e práticas observadas no seu governo em Pernambuco.
Do mesmo modo, é dúbia a postura de Marina, que embora pregue um modelo horizontalizado de liderança, tomou a decisão de se filiar ao PSB sem consultar as demais instâncias da Rede.
Mas, o ânimo que Eduardo e Marina buscavam chegou. As contradições contidas na aliança certamente colocarão a conta na mesa e deverão provocar debates aprofundados sobre o que dizem e o que fazem os políticos.
E ainda que mil e uma análises, feitas a partir de números, mostrem que Dilma venceria assim ou assado, que os votos de Marina vão para A ou B, ou crescimento de Marina pode inviabilizar Eduardo, o fato novo é que a aliança entre eles garantiu crescimento do socialista nas pesquisas.
E isso é motivo para dar mais gás à pré-candidatura do governador de Pernambuco. Veja matéria sobre a pesquisa que traz Dilma Rousseff (PT) com 42% das intenções de voto; Aécio Neves (PSDB), 21%; Campos,15%:
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