PPS antecipa apoio à candidatura Geraldo Julio


Débora: prioridade da sigla é a Prefeitura de Olinda (Foto: Cleiton Lima/ArquivoFolha)
Por Anderson Bandeira
Da Folha de Pernambuco
Depois de ter o processo de fusão com o PSB sustado, o PPS-PE busca, agora, se oxigenar no Estado pensando nas eleições de 2016. A meta da Executiva estadual é aumentar a sua força, disputando 20 prefeituras e lançando 500 candidaturas a vereadores. Mas desde já, os pós-comunistas avisam: não cogitam disputar a Capital. Na corrida à Prefeitura do Recife, o PPS apoiará a reeleição do prefeito Geraldo Julio (PSB), contrariando as últimas eleições, quando a sigla se colocou como a principal voz da oposição na Cidade.
Em Pernambuco, o principal objetivo da legenda é conquistar o comando de Olinda, e a aposta é lançar o ex-vereador olindense João Luís, que era do PSB e se filiou ao PPS, exclusivamente para esse fim. Nas coxias pós-comunistas, as articulações e o garimpo para atrair novas lideranças já começaram. “Depois que a história da fusão não progrediu, nós retomamos o que tínhamos começado, que era garimpar lideranças nos municípios onde não renovamos os diretórios. Retomamos as conversas e a nossa meta é de termos candidatos a vereador e prefeitos”, detalhou, ontem, a presidente do PPS-PE, Débora Albuquerque. Para tanto, nos próximos meses, o partido intensificará o processo de filiação e as visitas no Interior para conversar com as lideranças.
Segundo Débora Albuquerque, no Recife, uma chapa de vereadores está sendo montada. Hoje, o PPS só tem uma cadeira no legislativo da Capital pernambucana ocupado pela vereadora Vera Lopes. Ainda conforme a presidente estadual, o partido apoiará a reeleição de Geraldo. A justificativa para a adesão ao gestor se daria porque no plano estadual o PPS já está na base do governo Paulo Câmara.
Curiosamente, o apoio ao socialista consolidaria a mudança de campo político no município, após o até então vereador Raul Jungmann (PPS) deixar a oposição na Câmara do Recife para assumir a vaga de suplente da Frente Popular na Câmara dos deputados. Albuquerque ressaltou, ainda, que nos próximos dias, a executiva estadual deverá fazer um grande encontro com os filiados para discutir as eleições 2016.
Principal crítico da fusão entre o PPS e PSB, que terminaria por diminuir o espaço pós-comunista no Estado, o deputado Raul Jungmann considerou o momento do partido positivo. “O clima está bom e a imagem do partido também está boa”. Jungmann reforçou, também, a necessidade de o PPS aumentar a sua representatividade em Pernambuco. O pós-comunista destacou que sigla irá investir maciçamente na campanha de filiação para atrair novos militantes.
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Autor Fabio

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